Diagnóstico da Leucemia

O que são as leucemias? Acredito que todo mundo já ouviu falar mas na prática há muita confusão quanto ao seu significado.

Leucemias são doenças hematológicas malignas, um tipo específico de câncer do sangue. Podem ser agudas, quando surgem e se manifestam muito rapidamente, ou crônicas, quando pode levar um tempo bem maior para trazerem prejuízo ao bom funcionamento do corpo.

Também há a subdivisão em leucemia mieloide e linfoide, a depender do tipo de célula acometida: são as leucemias mielóides e as linfóides.
Em boa parte das vezes, não conseguimos identificar um fator causal para o surgimento das leucemias, como por exemplo exposição prévia à radiação e à quimioterapia, a algumas substâncias químicas como benzeno e herbicidas, tabagismo, fatores genéticos herdados etc. Todavia a medicina tem avançado muito na direção de identificarmos as mutações genéticas que ocorreram e levaram a essa proliferação de células tumorais.

Mas como surge uma leucemia?

Após esse “start “ ou mutação, a célula doente começa a se proliferar de maneira muito rápida dentro da medula óssea (também conhecida como “tutano” do osso) impedindo o crescimento saudável das outras células, o que pode ser visto no hemograma como anemia e queda das plaquetas, afetando assim nossa coagulação, o transporte de oxigênio e aumentando a chance de contrairmos infecção.

Tipos de Leucemia

As leucemias agudas são as mais preocupantes, pois apresentam velocidade rápida de crescimento, com muitas complicações associadas, indicando a necessidade de iniciar um tratamento o quanto antes. Esse tratamento é a quimioterapia.

Já as leucemias crônicas tem um crescimento um pouco mais lento, comportamento um tanto menos agressivo, no entanto, também precisam de tratamento quimioterápico na maior parte dos casos.

Diagnóstico

Para a confirmação diagnóstica, todos os pacientes precisam coletar os exames de medula óssea, que incluem mielograma, imunofenotipagem, cariótipo, e, em algumas situações, FISH, pesquisa de BCR-ABL e JAK2, biópsia de medula óssea.

Tratamento

Para frear o crescimentos das células leucêmicas doentes, o tratamento precisa ser iniciado seja com quimioterapia, associada ou não à imunoterapia e ao transplante de medula óssea. Em alguns casos podemos lançar mão da radioterapia.

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